Fred Smith diz que: "Quando pensamos em valor sustentável e de longo prazo, um componente fundamental é a capacidade contínua de conquistar a confiança e o respeito dos funcionários, clientes, acionistas e das comunidades que a empresa serve." ...."A FedEx foi fundada com base na filosofia de que as pessoas devem vir em primeiro lugar. Esse é o alicerce do nosso sistema de valores. Contratamos, desenvolvemos e recompensamos pessoas excelentes que em troca, prestam serviços de qualidade superior. Nossos ótimos serviços geram lucros que são reinvestidos nessas mesmas pessoas, que alimentam um ciclo virtuoso." Prova de que esse esforço trás resultado é o fato de a FedEx figurar nos rankings das melhores empresas para se trabalhar em mais de 22 países. No Brasil foi reconhecida pelo instituto Great Place to Work como a melhor empresa para trabalhar e também como uma das que têm as melhores políticas de recursos humanos.
Uma grande empresa que deveria copiar o exemplo da FedEx é o Estado. Essa instituição nada mais é que uma prestadora de serviços. Os quais estão longe da excelência. Em qualquer direção que se olhe o Estado deixa a desejar, principalmente quando comparada a iniciativa privada. Saúde, educação, segurança são os três serviços básicos que espera-se serem supridos pelo governo. Inclusive acho que os investimentos em segurança deveriam ser deduzidos do imposto de renda.
Estamos vivendo uma crise econômica mundial. Os lucros da FedEx no trimestre encerrado em fevereiro registraram uma queda de 75%, bem maior do que as expectativas. Em dezembro de 2008, a empresa já havia cancelado o pagamento do bônus, e todos os funcionários da matriz concordaram em reduzir seus salários. O corte foi de 7,5% a 10% para os executivos de alto escalão e de 5% para os assalariados. Querem reduzir as despesas em U$1 bilhão até 2010 o que afetará as filiais fora dos EUA. O próprio Fred Smith reduziu sua remuneração em 20%. Depois que assumiu o governo do estado de Goiás Alcides Rodrigues só fala em cortar gastos, o que sinceramente não é visto com maus olhos. O problema é a maneira como ele conduz esses gastos. Logo no início do seu mandado, ele renogociou um aumento dado parcelado aos funcionários da segurança pública pelo seu antecessor Marconi Perillo. Reparcelado os vencimentos, o estado teve um dinheiro a mais no caixa, entretanto essa diferença deveria mais tarde ser restituida aos trabalhadores da segurança o que não aconteceu. Ainda na segurança pública, aprovaram uma lei que definia que os funcionários das Polícias e do Corpo de Bombeiros seriam remunerados sob a forma de subsídio, e que eles seriam reajustados anualmente com o mesmo índice que os demais trabalhadores sob esse regime (o que inclue promotores, juízes, deputados, procuradores, secretários...). Para nós da segurança pública esse reajuste anual nunca aconteceu.
Veja que Fred Smith começou cortando a sua própria remuneração e foi descendo. Alcides cortou gastos na base da segurança pública enquanto o alto escalão do governo não sentiu a crise no bolso. Comparar um empeendedor visionário ao nosso icônico governador talvez seja demais. Provavelmente qualquer empreendedor do nosso estado serviria de exemplo para elucidar o despreparo da administração pública. Mas queremos o melhor para o nosso estado.
A FedEx parou apenas 52 horas em setembro de 2001 quando o espaço aéreo americano ficou fechado para pousos e decolagens. Cuidado para a máquina não parar governador.
(fonte: Época Negócios, Abril de 2009, pg.110-125)
Uma grande empresa que deveria copiar o exemplo da FedEx é o Estado. Essa instituição nada mais é que uma prestadora de serviços. Os quais estão longe da excelência. Em qualquer direção que se olhe o Estado deixa a desejar, principalmente quando comparada a iniciativa privada. Saúde, educação, segurança são os três serviços básicos que espera-se serem supridos pelo governo. Inclusive acho que os investimentos em segurança deveriam ser deduzidos do imposto de renda.
Estamos vivendo uma crise econômica mundial. Os lucros da FedEx no trimestre encerrado em fevereiro registraram uma queda de 75%, bem maior do que as expectativas. Em dezembro de 2008, a empresa já havia cancelado o pagamento do bônus, e todos os funcionários da matriz concordaram em reduzir seus salários. O corte foi de 7,5% a 10% para os executivos de alto escalão e de 5% para os assalariados. Querem reduzir as despesas em U$1 bilhão até 2010 o que afetará as filiais fora dos EUA. O próprio Fred Smith reduziu sua remuneração em 20%. Depois que assumiu o governo do estado de Goiás Alcides Rodrigues só fala em cortar gastos, o que sinceramente não é visto com maus olhos. O problema é a maneira como ele conduz esses gastos. Logo no início do seu mandado, ele renogociou um aumento dado parcelado aos funcionários da segurança pública pelo seu antecessor Marconi Perillo. Reparcelado os vencimentos, o estado teve um dinheiro a mais no caixa, entretanto essa diferença deveria mais tarde ser restituida aos trabalhadores da segurança o que não aconteceu. Ainda na segurança pública, aprovaram uma lei que definia que os funcionários das Polícias e do Corpo de Bombeiros seriam remunerados sob a forma de subsídio, e que eles seriam reajustados anualmente com o mesmo índice que os demais trabalhadores sob esse regime (o que inclue promotores, juízes, deputados, procuradores, secretários...). Para nós da segurança pública esse reajuste anual nunca aconteceu.
Veja que Fred Smith começou cortando a sua própria remuneração e foi descendo. Alcides cortou gastos na base da segurança pública enquanto o alto escalão do governo não sentiu a crise no bolso. Comparar um empeendedor visionário ao nosso icônico governador talvez seja demais. Provavelmente qualquer empreendedor do nosso estado serviria de exemplo para elucidar o despreparo da administração pública. Mas queremos o melhor para o nosso estado.
A FedEx parou apenas 52 horas em setembro de 2001 quando o espaço aéreo americano ficou fechado para pousos e decolagens. Cuidado para a máquina não parar governador.
(fonte: Época Negócios, Abril de 2009, pg.110-125)
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