Gattaca é de 1997 escrito e dirigido por Andrew Niccol . É um filme de ficção científica que nos faz refletir sobre o futuro de uma ciência que promete revolucionar o mundo: a genética. Segundo a Wikipédia em português, o Projeto Genoma Humano iniciou-se em 1989 com o objetivo de mapear até o ano de 2025 cada um dos aproximadamente cem mil genes e cada um dos três bilhões de nucleotídeos. Esse mapeamento genético, poderia trazer inúmeros benefícios na área da saúde (a melhoria e simplificação dos métodos de diagnóstico de doenças genéticas;a optimização das terapêuticas de doenças genéticas, e a prevenção de doenças multifatoriais).
O Instituto do Coração de São Paulo descobriu uma mutação genética que limita a circulação sanguínea dos possuidores do gene mutante (fonte: Jornal Nacional) Na medicina esse estudo tem importante aplicação na profilaxia de doenças cardíacas. Entretanto em outros campos ela representa um fator de seleção. No esporte por exemplo, um atleta poderá ser descartado de seleções pela identificação desse gene em seu código genético. Isso anteceparia aos clubes e associações desportivas possíveis gastos com saúde excluindo ou desvalorizando um atleta. Sem mencionar que em futuro próximo as empresas poderiam incluir esses testes em seus exames admissionais e demissionais; remetendo-nos a Gattaca. Planos de saúde poderão deixar de tratar doenças genéticas sob a alegação de que seus clientes já possuíam determinada doença escondida em seus genes. E outras tantas situações que não conseguimos imaginar.
Ética e ciência devem andar juntas. Entretanto a ética não é uma ciência e ela muda ao longo do tempo. Em campos de concentração nazistas, médicos e cientistas encontraram oportunidade de produzir ciência sem as limitações da ética. A utilização de cobaias humanas contribuem de forma muito mais significativa para a ciência do que testes em animais. Portanto cientistas nazistas produziram ciência de qualidade e que poderia ajudar uma quantidade maior de pessoas do que as que foram torturadas nos campos de concentração. A matemática é simples, por ela usaríamos os resultados desses experimentos de forma benéfica mas a ética põe-nos a indagação: É moral utilizar os resultados desses experimentos? (fonte: Superinteressante no. 225 abril de 2006). Na Grécia Antiga as crianças deficientes ou muito frágeis eram eliminadas. Hoje isso é anti-ético. Mas será que essa higiene génica na Grécia não foi um dos motivos que a fez ser o berço da sociedade ocidental?
O Instituto do Coração de São Paulo descobriu uma mutação genética que limita a circulação sanguínea dos possuidores do gene mutante (fonte: Jornal Nacional) Na medicina esse estudo tem importante aplicação na profilaxia de doenças cardíacas. Entretanto em outros campos ela representa um fator de seleção. No esporte por exemplo, um atleta poderá ser descartado de seleções pela identificação desse gene em seu código genético. Isso anteceparia aos clubes e associações desportivas possíveis gastos com saúde excluindo ou desvalorizando um atleta. Sem mencionar que em futuro próximo as empresas poderiam incluir esses testes em seus exames admissionais e demissionais; remetendo-nos a Gattaca. Planos de saúde poderão deixar de tratar doenças genéticas sob a alegação de que seus clientes já possuíam determinada doença escondida em seus genes. E outras tantas situações que não conseguimos imaginar.
Ética e ciência devem andar juntas. Entretanto a ética não é uma ciência e ela muda ao longo do tempo. Em campos de concentração nazistas, médicos e cientistas encontraram oportunidade de produzir ciência sem as limitações da ética. A utilização de cobaias humanas contribuem de forma muito mais significativa para a ciência do que testes em animais. Portanto cientistas nazistas produziram ciência de qualidade e que poderia ajudar uma quantidade maior de pessoas do que as que foram torturadas nos campos de concentração. A matemática é simples, por ela usaríamos os resultados desses experimentos de forma benéfica mas a ética põe-nos a indagação: É moral utilizar os resultados desses experimentos? (fonte: Superinteressante no. 225 abril de 2006). Na Grécia Antiga as crianças deficientes ou muito frágeis eram eliminadas. Hoje isso é anti-ético. Mas será que essa higiene génica na Grécia não foi um dos motivos que a fez ser o berço da sociedade ocidental?
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