segunda-feira, 30 de junho de 2014

Adeus Judite.


Toda estória tem um começo e fim. E a Judite em minha vida chega ao fim.
Quando criei este blog foi para compartilhar com o mundo as façanhas que ocorreriam em minha vida a época que adquiri a motocicleta. Era um sonho de longa data rodar em uma motocicleta tipo estradeira.
O fim é época de reflexão, de ponderar e avaliar o que se passou e as possibilidades. Guiar Judite era apaixonante, era um motorista satisfeito, é uma pena que a Hyosung não seja tão difundida no Brasil principalmente quanto a assistência técnica. O pós-venda da Kasinki é muito ruim. E muitas vezes me vali de dicas que encontrei no Fórum Moto Custom.
Foram mais de 6 anos com Judite e podíamos ter viajado mais. A motoca rodou a maior parte da sua vida em cidade. Talvez este seja meu maior arrependimento. O Diário de Bordo da Judite nasceu como um projeto para narrar minhas aventuras nas estradas e por motivos diversos pouca ação ocorreu. Então o blogue começou a ter um aspecto mais introspectivo e pessoal. Escrevi mais sobre o eu tentando não expor-me demais. Era um espaço meu onde podia fazer o que eu quisesse. E o tema já não era o objetivo, talvez seja este o motivo do blogue não ter alcançado grande divulgação. A bloguesfera sofreu um declínio com o advento de outras redes socias. Mas conheci blogues interessantes. Hoje já não passo mais tanto tempo na net produzindo conteúdo. A utilizo mais para aprender sobre diversas coisas.
Deixei de escrever com certa frequência, para raramente, e agora deixar de escrever. Talvez comece outro blogue. Não há sentido em continuar a escrever aqui. Judite se foi e deixará saudades e sei que será feliz com seu novo proprietário. Será uma memória feliz.

domingo, 23 de junho de 2013

Pequeno Problema com o OpenDNS

Sou usuário do servidor DNS OpenDNS. É mais confiável que os servidores DNS utilizados pelas operadoras. Mas esta semana que passou tive um pequeno problema com ele e resolvi partilhar a solução com todos.
Quando nos conectamos a internet o nosso provedor de acesso nos dá um IP. Este número é o que identifica nossas máquinas na rede e ele pode ser dinâmico ou estático. O IP dinâmico é o mais comum para os usuários residenciais, quando você solicita um endereço IP ao servidor ele dá um número diferente e em alguns casos com validade (acabado a validade é dado um novo endereço).
Descreverei o problema: estava a usar a internet e os sites que tentava acender pareciam como bloqueados. Bom eu sabia que o OpenDNS tinha um controle parental mas eu não o havia acionado. Quando loguei no site para tentar ver o que havia acontecido percebi que o IP que estava usando era diferente do IP das minhas configurações. Tentei atualizar manualmente para o IP correto mas obtive uma mensagem de erro dizendo que aquele IP já estava registrado. Foi quando me ocorreu o que aconteceu. O IP que recebi do meu provedor pertenceu a um outro usuário do OpenDNS que não atualizou seu endereço (como eu hehehe) e utilizou o bloqueio de sites. Resultado: Quando acessei a rede o servidor DNS pensava que eu era o outro usuário e aplicava as configurações dele. A solução foi liberar o endereço IP, solicitar um novo ao meu provedor e atualizá-lo na minha conta OpenDNS.
O OpenDNS fornece um aplicativo (Linux, Mac, Windows) que atualiza automaticamente seu IP o que evitará este problema no futuro.

sábado, 15 de dezembro de 2012

O Desfavor do Clero para a sociedade

Religião e fé são conceitos que podem variar para cada indivíduo. Independente de qual seja sua visão sobre o tema, de maneira geral elas são usadas por alguns membros do clero para atingir objetivos pessoais do indivíduo. Onde o sagrado e o humano se misturam e muitas vezes não percebemos. As metas da pessoa tornam-se metas de Deus e envolvem uma comunidade inteira para alcançá-la.
Esta semana assisti a um filme que me pôs a pensar e lembrou-me as Guerras Santas no Oriente Médio, as Cruzadas, a Catequese dos indígenas e outras tantas atrocidades com motivações humanas e falseadas como divinas. O filme é "Alexandria" ("Ágora" título original) que narra a história de uma filosofa em Alexandria e mostra seu glorioso tempo  no império romano e o maior tesouro do mundo antigo, sua biblioteca. Nossa heroína vive em um ambiente de intolerância religiosa. Ora os cristãos contra os pagãos, ora os cristãos contra os judeus. Nesses atritos sanguinários a biblioteca em sua grande parte foi perdida e o conhecimento esquecido. Imaginem as possibilidades se este conhecimento não houvesse queimado nas fogueiras cristãs. Como seria nosso mundo hoje se não precisássemos resolver problemas os quais já haviam soluções?
A intolerância religiosa não está na religião em si mas nos indivíduos que a compõem principalmente seus lideres ou clero. O clero tem uma necessidade de subjugar os demais que pensam diferente não para difundir suas crenças mas para aumentar seu poder. Quanto mais seguidores maior a massa para dominação.
Posso afirmar que o cristianismo não foi criado por Jesus. Ele não construiu templos, pregou o amor e a tolerância. Sem dúvida foi o maior comunista pois foi o primeiro a pregar a igualdade entre os homens. Depois vem os cristãos e dizem que comunismo é coisa do demônio, que só serão salvos os que frequentarem seu templos e que tudo que for contrario ao seu pensamento é errado.
Procuro ser critico quanto a religião. Em um desenho que assisti sobre a vida de Jesus ele sempre começava suas parábolas com a expressão: " Ouçam, os que tem ouvido." Ele não obrigava ninguém a ouvir suas parábolas, nem os amaldiçoava. Mas por que até hoje os cristãos não estão O ouvindo? Como cantava a Legião Urbana " Lembre-se sempre que Deus está do lado de quem vai vencer."

P.S.: Vale a pena assistir ao filme, muito bom. Interessante perceber a posição da mulher na sociedade da época e a condição de submissão total proposta pelo cristianismo.



quinta-feira, 7 de junho de 2012

Momento de Humor

Essa é meio geek mas... Navegava no Facebook e vi uma daquelas montagens da reação que o cálculo diferencial e integral causa nas pessoas. Resolvi ler os comentários e achei um mais hilário que a piada. Vou postar o print screen para vocês. Quem já cursou cálculo vai chorar de rir.
Clique aqui para ampliar

sábado, 26 de maio de 2012

Terceirização e Servidão.

Quanto maior uma empresa mais difícil é de administrá-la. Dessa lógica simplista nasceu a terceirização de serviços. Seria mais ou menos assim, tenho uma loja virtual que vende pela internet e entrega em casa. Por que montar uma logística de entregas e perder o foco do negócio se existem empresas que fazem entregas em todo o Brasil como os Correios? Portanto deixando outra empresa cuidar das entregas posso concentrar-me nas vendas que é o objetivo da minha empresa.
Com a Globalização muitas empresas desvirtuaram o conceito de terceirização. Algumas grandes marcas começaram a terceirizar parte ou toda a produção de seus produtos em países estrangeiros onde as leis são mais permissivas, carga tributária menor e mão de obra mais barata. Como a gigante Nike que produz calçados na Argentina e Filipinas mas é uma marca Norte-Americana.
A servidão é uma relação de trabalho típica da idade média. Algumas pessoas dizem que a servidão é pior que a escravidão e em parte concordo. O servo trabalhava nas terras dos senhores feudais para arrendar parte da terra para sua subsistência. Portanto ele tinha que tirar seu próprio sustento da sua terra ao contrário dos escravos que também não tinham remuneração mas eram alimentandos pelo seu senhores. E segundo a revista ISTOÉ algumas empresas trouxeram este conceito camponês medieval para o século XXI. Adaptaram a terceirização de serviços para aferirem mais lucros ainda. Muitas confecções em Goiânia seguem este mesmo modelo da grife Gregory. Dividem a produção em etapas e distribuem-as entre seus "colaboradores" e pagam uma ínfima parte do valor total para os produtores. A diferença clara para mim com a servidão é que os meios de produção eram de propriedade dos senhores feudais e hoje os próprios explorados são donos das máquinas. Este modelo difere com a terceirização pois nela o terceirizador designa a outra empresa especializada parte do seu trabalho e a empresa terceirizada cobra pelo serviço o valor que lhe convir. Nesta prática escravocrata a empresa lida com pessoas físicas diretamente e a remuneram o quanto mal entenderem. Foi uma prática criada para eximir as empresas de arcar com encargos trabalhistas.
Alheia a estas práticas a bancada ruralista ( a mesma que acabou com o código florestal) da câmara adia esta discussão pois não querem tratar da situação dos seus cortadores de cana e carvoeiros. E você o que acha disso?